Nova Iorque, 1873
«Se você sai do seu hotel e encara algumas das ruas grandes de New York fica aterrado: - aquela agitação, estrondo, ruído, febre, rostos consumidos e secos, toilette únicas, carruagens nos passeios, ónibus aos lados, caminhos-de-ferro por cavalos no centro da rua, caminhos-de-ferro a máquina por cima das ruas, junto aos tectos das casas, o aparato imenso da polícia, a excentricidade dos anúncios, - o rumor apressado de todo o mundo, - compreende logo - que está num povo bárbaro que aprendeu a civilização de cor. Mas bárbaro como é - que força, que originalidade inventiva, que perseverança, que firmeza!» (Carta de Eça a Ramalho Ortigão, 20 Jul. 1873)